quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vida difícil..

Às vezes eu tenho vontade de sumir. Sério, sumir. Existem certas coisas que me fazem ter essa vontade. Sabem, meu trabalho me desanima. A cada dia que chego lá, saio derrotada.
No início era uma maravilha. Teria 1 mês de experiência ganhando o piso e trabalhando em horário integral. Depois desse primeiro mês, viriam os 3 meses de experiência, ganhando o piso e trabalhando por meio período. E depois, já fora da experiência, continuaria trabalhando meio período e ganhando o piso, e o salário iria subindo com o tempo.
Mas, paralelamente ao trabalho, eu faço (e já estou quase no fim) Pós todos os sábados, e, para concluí-la eu (e todos os outros alunos) teriam que passar por um estágio na própria universidade. Passados os 2 primeiros meses de trabalho, chegou o mês do estágio. Passei a trabalhar 2 dias na semana, e passei a ganhar menos, bem menos. Digamos que 1/4 do que eu ganhava. Até aí tudo bem, certo? Tranquilo até. Até chamei uma amiga minha nem tão amiga assim da época de faculdade pra trabalhar lá, pra ocupar os espaços vagos que eu deixaria. Fiz t-u-d-o-c-e-r-t-i-n-h-o.
Durante o estágio algumas coisas foram acontecendo no meu trabalho. A minha chefe mor perdeu o marido. Ele morreu de repente, teve um ataque cardíaco e morreu. Deixou mulher e filho de 6 anos. Após isso ela descobriu que tem câncer de mama. Ela nunca mais apareceu no trabalho desde então. Só que o meu estágio acabou e eu dependia dela pra me dar o aval e eu voltar a trabalhar os 5 dias da semana ganhando o que eu ganhava antes, mas até hoje ela não apareceu.

Falo com a minha segunda chefe e ela fala que vai conversar com a chefe mor, vai falar com ela, mas temos que respeitar esse momento dela e tal, bla bla bla. Eu respeito o momento dela, mas só quero voltar a ganhar o que eu ganhava, pode?

Eis que elas fizeram uma reunião de cúpula e decidem que eu vou trabalhar por 2 dias, só que período integral, e ganharia o dobro do que eu estava ganhando agora. O dobro de agora não corresponde a 4/4, né? E a menina que eu coloquei lá dentro também ia ficar 2 dias na semana e período integral. DÚVIDA: quanto ela vai ganhar? O mesmo de antes (o piso que eu também ganhava)? Ou vão diminuir o salário dela também? Sou otária?

Sem falar que tem a peixa-boi. A cara de sapo. A gorda da recepção. O braço direito da chefe mor. A visão do inferno.
Sabem o post logo abaixo? Foi pensando nela.

A mulher é uma cavala. Uma grossa. Uma estúpida. Mas só comigo. Sério.

Trata bem os pacientes (aqueles que tem mais dinheiro), do naipe de chamar cozinheira de doutora. "Boa tarde, doutora!". É uma simpatia só com a chefa mor (óbvio), e se torna simpática com todos perto dela. Se acha a dona do pedaço, quando ela chega todos têm que tomar suas posições. Ela é do tipo que joga na cara que o recinto está sujo e, não satisfeita, após reclamar sai passando pano como se quisesse mostrar como tem que ser feito. Sabem, não aguento. Eu juro que já tentei ser simpática com ela. Juro que pensei "A educação é a melhor vingança". Juro por Deus que tratei ela bem durante muitos dias, mesmo ela me dando patada e cagando pra mim. Mas não adiantou. Agora eu a ignoro. Passo por ela e não falo, apenas "Bom dia" e "Tchau".
A última vez que eu falei com ela tentando ser simpática foi assim: "Nossa fulana, to com um sono!" e ela "E o que eu tenho a ver com isso?"


Sentiu?

Eu tomei coragem e disse "Nossa hein, que horror!". Esse é o máximo de fora que eu consigo dar falando. Porque em pensamento, meu Deus... Se eu tivesse a coragem que eu tenho em pensamento...

Mas eu preciso mesmo é de coragem pra ir trabalhar 2 dias na semana, ganhando pouco, até a chefe mor voltar. É tudo que eu preciso.

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